O prédio que abriga o Ambulatório de Saúde Mental e o Centro de Atenção Psicossocial, na Vila Cascatinha, em São Vicente está em péssimas condições de trabalho e atendimento. O vereador Jhony Sasaki mostrou, em suas redes sociais, os problemas do imóvel e cobrou providências da Administração Municipal.
No primeiro andar funciona o Ambulatório Irmã Dolores, que é responsável pelo atendimento psicoterápico de pessoas de todas as faixas etárias cujo objetivo é desempenhar uma função complementar à atenção básica.
A entrada e a sala de espera estão repletos de vazamentos de água. Baldes foram colocados pelos funcionários para evitar poças.
No espaço onde estão arquivadas 30 mil fichas, existe muito mofo nas paredes e os aparelhos de ar condicionado também não funcionam. O espaço deveria receber, por semana, 200 pessoas, mas, devido às condições, parte desses atendimentos foram adiados.
Segundo os funcionários, que preferem não se identificar, a quantidade de pacientes é muito grande para apenas dois médicos que realizam o atendimento no local. “A agenda acaba ficando muito longa. O paciente que busca atendimento acaba ficando muitos meses para ser atendido”, conta uma funcionária.
As paredes estão repletas de infiltração e mofo. O telefone não funciona há 3 anos e os aparelhos de ar condicionado também estão quebrados.
Nos dois andares de cima, onde funciona o CAPS, não tem energia elétrica há três meses. Vândalos roubaram os fios de cobre do local. E o atendimento tem sido realizado de maneira improvisada.
“Nós precisamos de luz, mais funcionários e equipamentos porque os nossos computadores, por exemplo, já têm mais de dez anos e mais ficam quebrados do que funciona”, relata outro funcionário.
Ciente do caso, o vereador Jhony Sasaki foi pessoalmente fiscalizar o prédio. “Eu fico muito triste quando informações como essa chegam até mim porque a saúde pública no município é muito sensível e a população precisa de atendimento de qualidade”.
Nas redes sociais, o vereador divulgou um vídeo relatando o caso. Segundo ele, a Administração Municipal disse já estar ciente do caso, que deve ser resolvido no próximo mês. “Conversei com a secretária de Saúde por telefone e, de acordo com a chefe da pasta, os trâmites legais, inclusive de licitação, para estabilizar a energia já está ocorrendo. Entre 20 e 30 dias o problema será resolvido”, conta.