O governo de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (11), a Fase Emergencial do Plano São Paulo, cujas medidas restritivas valerão entre os dias 15 e 30 de março. Agora, até mesmo atividades essenciais terão restrições mais rígidas.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista (Sincomércio-BS), Omar Abdul Assaf, criticou a decisão. “Entendo que nós precisamos salvar vidas, mas as vidas de muitos comerciantes estão sendo seriamente afetadas e até perdidas”.
Segundo ele, o comércio foi um dos mais atingidos com as paralisações e, diferentemente do ano passado, não há nenhuma perspectiva de ajuda. “No ano passado, o Governo Federal ajudou com recursos e prorrogou o pagamento de todos os seus impostos por vários meses como o FGTS, o PIS, o INSS, o COFINS e até o Imposto de Renda, além de ter pago o salário de alguns funcionários que tiveram redução de jornada. Dessa vez, não temos nenhum recurso para manter as portas dos estabelecimentos abertas”, lamentou.
Omar Abdul Assaf disse, ainda, que o novo plano deveria autorizar pelo menos o funcionamento em sistema de take away, e afirmou que 10% dos estabelecimentos comerciais da Baixada já fecharam as portas e, com essa nova restrição, muitos mais devem seguir o mesmo caminho.
Fonte: Diário do Litoral