O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, subiu o tom nesta quinta-feira (17) e classificou seu homólogo russo como um “ditador assassino” e um “puro bandido”.
Em discurso durante um almoço ontem no Capitólio, Biden se referiu ao líder russo como “bandido completo que está travando uma guerra imoral contra o povo da Ucrânia”.
Ainda ontem, Biden disse a um jornalista na Casa Branca que acredita que Putin é um criminoso de guerra. Essa foi a primeira vez que o presidente americano usou o termo para classificar o russo.
Em meio às críticas, a polícia ucraniana informou que um cidadão americano foi morto em Chernihiv em um ataque de artilharia pesada lançado pelas forças russas. A ofensiva deixou mortos e feridos. Três crianças com seus pais estão entre as vítimas.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, confirmou a morte do americano, cuja identidade não foi revelada, mas não forneceu detalhes. “A Rússia continua a atacar hospitais e escolas na Ucrânia. Ontem, as forças russas bombardearam um teatro e abriram fogo contra um grupo de civis que estava na fila do pão. Pessoalmente, concordo com Joe Biden”, disse ele, lembrando que o democrata afirmou que Putin está cometendo crimes de guerra.
Segundo o secretário americano, “alvejar voluntariamente civis é um crime de guerra”. “As imagens devastadoras vindas da Ucrânia estão à vista de todos. A opinião do presidente é que crimes de guerra são cometidos e eu concordo. Estamos reunindo provas e as compartilharemos com aliados e parceiros para todas as investigações que estão em andamento”, acrescentou Blinken.
O americano ressaltou ainda que vai “garantir que as evidências ajudem nos esforços internacionais para investigar crimes de guerra e responsabilizar os responsáveis por suas ações”.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken soltou um comunicado aos chanceleres dos países do G7 onde diz: “os ataques indiscriminados contra civis realizados pelas forças russas desde o início da invasão na Ucrânia e ressaltaram que os autores de crimes de guerra durante o conflito terão que ser responsabilizados”.
“Devido à guerra injustificada e vergonhosa pretendida pelo presidente Vladimir Putin, milhões de pessoas são obrigadas a fugir das suas casas, enquanto está em curso a destruição de infraestruturas, hospitais, teatros e escolas”, finaliza a nota.
Fonte: Terra