O programa Família Acolhedora, um serviço da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) de Santos, com objetivo de encontrar um lar temporário para bebês, crianças e adolescentes (até 18 anos incompletos) afastados do convívio familiar por estarem em situação de risco.
Há um ano, Jéssica Ribeiro, de 28 anos e seu marido, Hugo Bessa, de 28 anos, fazem parte do programa Família Acolhedora e já completa um mês de acolhimento temporário do seu terceiro bebê.
Jéssica compartilha em seu Instagram o dia a dia do acolhimento temporário e incentivar outras famílias a entrarem no programa. “Essas crianças precisam de atenção individualizada, muito colo e carinho durante esse período de afastamento da família”, explica Jéssica.
O primeiro acolhimento do casal, foi uma bebê com quatro dias de vida. A dona de casa afirma que foi “especial” acompanhar o desenvolvimento dela. Após dois meses de vida, o acolhimento foi encerrado. Ela afirma que a despedida foi “dolorosa”, mas sempre houve a consciência de que era algo passageiro e que o papel deles seria “cuidar enquanto fosse necessário”.
O primeiro passo para quem estiver interessado é agendar uma primeira entrevista feita pelos responsáveis pelo serviço na Seção Família Acolhedora (Rua Dino Bueno, 16). Basta ligar para (13) 3251-9333. É feito um cadastro e uma entrevista para verificar se tem perfil, além da visita à residência da pessoa para conhecer o núcleo familiar e confirmar se todos concordam em receber a criança ou adolescente.
A família acolhedora recebe um repasse de R$ 1.151,81 mensais para custear as despesas das crianças ou adolescentes. A acolhida pode durar entre três e 18 meses.
Nesse tempo, os pais biológicos também são auxiliados em busca da superação dos motivos que levaram à separação familiar. No final do prazo, se houver condições, eles retornam à família de origem; caso contrário, seguirão para a adoção.
Fonte: G1