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Pacientes ficam presos em elevador de complexo de saúde em São Vicente, SP

Foto: Prefeitura de São Vicente/Divulgação

Ao menos seis pacientes ficaram presas dentro do elevador do Complexo de Especialidades Médicas, no Centro de São Vicente, na Baixada Santista, na manhã desta terça-feira (26).

O caso aconteceu, por volta das 10h, no complexo de saúde localizado na Rua XV de Novembro, 176, no Centro de São Vicente. A autônoma Joseli Lima Ribeiro, de 37 anos, contou que acompanhava o pai, de 72, em uma consulta médica.

Ela entrou no elevador, quando o mesmo estava no segundo andar, e o equipamento parou por mais de 40 minutos. Além disso, o equipamento chegou até a ficar sem iluminação. Indignada, ela gravou um vídeo pedindo socorro. “Um absurdo, ninguém vem tirar a gente. Já tem uma hora aqui”, disse ela, no vídeo.

Um técnico de manutenção conseguiu socorrer os pacientes, que foram retirados em segurança no andar térrio da unidade. “Aquele elevador já está dando problema há muito tempo, desde que inaugurou vem dando problema”.

Segundo a autônoma, o equipamento estava sem funcionar no mês passado e eles precisaram subir de escadas até o segundo andar. “[Falta] uma pessoa responsável ali para fazer a manutenção do elevador e não acontecer isso porque ninguém vai adivinhar e mesmo que tivesse sete pessoas, acho que não seria o motivo para parar da forma que parou”.

Em nota, a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau) informou que o elevador acionou a trava de segurança, deixando algumas pessoas presas. A empresa responsável pela manutenção foi acionada e um técnico chegou aproximadamente 30 minutos após o chamado.

A porta foi aberta e as pessoas retiradas do elevador. Segundo a prefeitura, o equipamento, que tem capacidade de transportar seis pacientes ou 420 quilos, estava com sete pessoas, sendo três com mais de 100 quilos, ultrapassando os limites sinalizados.

A administração municipal ressaltou, ainda, que o equipamento é para uso de pacientes preferenciais como idosos, gestantes, pessoas com deficiência e crianças de colo.

Fonte: G1 Santos