Um trágico incidente ocorreu em Mongaguá, no litoral de São Paulo, envolvendo o pedreiro Bruno Rodrigues de Lima, que foi brutalmente assassinado por um colega de trabalho na casa onde estavam realizando obras. O motivo alegado para o crime foi uma suposta abordagem de Bruno a uma mulher casada em um bar local. O ocorrido foi noticiado na terça-feira.
Bruno, com 36 anos, foi encontrado sem vida pelos bombeiros que foram chamados para controlar um incêndio na residência onde ele trabalhava e pernoitava ao lado de Matheus Batista Cerqueira, de 27 anos, que foi preso como suspeito do homicídio.
Segundo informações da polícia, Bruno estava em Mongaguá por um curto período após ser contratado para as obras na casa e tinha planos de retornar à capital no domingo anterior ao trágico acontecimento. Ele foi vítima de um assassinato à facadas, seguido de esquartejamento e incineração na mesma madrugada.
A Polícia Civil está conduzindo as investigações, enquanto os familiares de Bruno se deslocaram até o litoral para identificar seu corpo, que permanece no Instituto Médico Legal de Praia Grande.
O suspeito, Matheus Batista Cerqueira, alegou à polícia que o confronto começou após ele repreender Bruno por seu comportamento com a mulher casada. Imagens mostram Matheus fugindo do local e sendo posteriormente detido pela polícia.
Matheus relatou que conheceu Bruno na praia e que este lhe ofereceu trabalho na construção civil, além de abrigo, alimentação e uma bicicleta para locomoção. Ele afirmou que estava em Mongaguá para fugir de membros de uma facção criminosa.
Na noite do crime, após a discussão, Matheus alega que Bruno o atacou com uma faca, e ele agiu em legítima defesa ao esfaqueá-lo. Em seguida, utilizou várias facas para desmembrar o corpo e incendiou tanto o corpo quanto a casa.
A polícia continua investigando para determinar se outras pessoas estiveram envolvidas no crime.
Fonte: G1.com
Durante o combate ao incêndio, os bombeiros encontraram o corpo carbonizado e desmembrado de Bruno em um dos cômodos da casa, o que levou à intervenção da Polícia Militar. O caso foi registrado como destruição, ocultação de cadáver e homicídio na Delegacia Sede de Mongaguá.