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Polícia Civil ouve vice-diretora e aluno de escola onde menino foi agredido e morreu

Foto: Reprodução

A Polícia Civil começou a ouvir funcionários e estudantes da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, em Praia Grande (SP), onde Carlos Teixeira, de 13 anos, foi agredido pelas costas e depois morreu. Os policiais aguardam o laudo da perícia para definir a linha de investigação do caso.

Carlos Teixeira morreu no dia 16 de abril. Estudantes pularam sobre as costas dele no dia 9 de abril dentro da escola estadual. Os sintomas do adolescente se intensificaram no dia 15 e o pai decidiu levá-lo à UPA Central de Santos (SP), onde ele precisou ser internado e entubado. No dia seguinte, ele foi transferido para Santa Casa de Santos e morreu após três paradas cardiorrespiratórias.

A vice-diretora da escola estadual foi até o 1° Distrito Policial de Praia Grande e foi ouvida. Segundo a Polícia, o depoimento pouco acrescentou as investigações.

Um estudante que agrediu Carlos, no dia 19 de março, antes de outros estudantes pularem em cima dele, também foi ouvido na delegacia. Ele afirmou não conhece o rapaz que agrediu o menino no dia 9 de abril, a última agressão antes da morte.

A Secretaria de Educação do Estado foi oficiada para que o diretor e professores, principalmente, os que davam aulas na sala do Carlos, sejam ouvidos. O pai do menino também deve prestar depoimento ainda nesta semana.

A Polícia Civil espera o laudo da perícia para definir a linha de investigação. Os policiais apuram se houve de um homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.

Fonte: G1 Santos