Uma jornalista de 48 anos, que prefere não ser identificada por medo de retaliações, enfrenta um câncer desde 2019. Ela atuou na produção do SBT Brasil e também teve passagens pelo Primeiro Impacto. Graças ao convênio médico da emissora, conseguiu tratamento no renomado Hospital Sírio-Libanês e acesso a um medicamento chamado lorbrena, que impede a disseminação da doença. O medicamento, que custa até R$ 40 mil, não está disponível no SUS, e sem o convênio, ela não teria condições de seguir com o tratamento.
A jornalista, que enfrenta um câncer pulmonar com metástase no cérebro, afirmou que o medicamento controlou a doença, impedindo seu avanço. “Perder o convênio é uma sentença de morte. Sem ele, não consigo continuar o tratamento”, desabafou. Ela pediu à emissora para manter o convênio, mas foi informada de que teria que pagar por ele, algo que não pode arcar. A emissora alegou não ter obrigação de manter o convênio, apesar de ela ter desenvolvido a doença enquanto trabalhava no SBT. “Eu pedi pelo amor de Deus para manter o convênio, senão posso morrer. Tenho uma filha de 9 anos”.