Durante meus 25 anos como jornalista, aprendi que o papel da imprensa, quando exercido com independência, é revelar o que incomoda, dar voz ao silenciado e impedir que versões oficiais se imponham como verdades absolutas. Hoje, como deputada federal, sigo comprometida com a verdade e a liberdade.
Por isso, não posso me calar diante da proposta de regulação das redes sociais defendida pelo governo Lula. Embora apresentada como combate à desinformação, essa medida, na prática, busca silenciar a população, controlar o discurso público e blindar o presidente de críticas legítimas.
Segundo pesquisa do AtlasIntel, 63% dos brasileiros são contra qualquer controle governamental sobre o conteúdo das redes. A sociedade compreende o perigo dessa proposta, que se assemelha à criação de um “Ministério da Verdade” com poder para decidir o que pode ou não ser dito.
Já senti na pele o que é ter a voz calada. Em 2024, durante a campanha à Prefeitura de Santos, fui alvo de ataques orquestrados por adversários e por parte da imprensa financiada pela gestão municipal. Narrativas manipuladas foram divulgadas sem questionamento. O que hoje se propõe no âmbito federal é a ampliação desse modelo de silenciamento.
Liberdade de expressão não se negocia. O Brasil já possui leis para punir crimes digitais — o problema está na aplicação seletiva e politizada dessas normas.
Reafirmo meu compromisso com a informação livre, o debate plural e a democracia. Continuo jornalista, mesmo como deputada, e seguirei defendendo a liberdade como valor inegociável.
Fonte: Rosana Valle
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