Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira (10), o ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou que não se lembrava de ter recebido ou tratado da chamada “minuta golpista” — um rascunho que previa a decretação de estado de defesa e a prisão de autoridades para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Torres disse ter ficado surpreso com a apreensão do documento em sua residência e alegou que o material foi levado para sua casa por engano, junto a outras pastas com documentos diversos do Ministério da Justiça. Ele minimizou a importância do conteúdo, classificando o texto como mal escrito, com erros de português e de formatação, e negou qualquer envolvimento ou discussão sobre o tema.
Segundo ele, o ambiente no governo na época era caótico, e era comum receber sugestões, rascunhos e mensagens por diversos meios, inclusive WhatsApp. Ainda assim, reafirmou que nunca deu atenção à minuta e que ela “deveria ter sido destruída há muito tempo”.
Fonte: g1
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