O pai de um menino de cinco anos alega que seu filho retornou da escola na tarde da última segunda-feira, 25 de setembro, em São Vicente, com hematomas na mão. Segundo ele, a criança, que frequenta a Creche Municipal Eduardo Furkini, relatou que um professor de Educação Física teria machucado sua mão apertando-a. A Prefeitura está investigando o incidente.
A escola está localizada na Rua Doutor Archimedes Bava, no bairro Gleba II, na Área Continental de São Vicente. O pai, Jarberson César de Albuquerque Madeira, de 33 anos, afirma que seu filho voltou para casa e explicou que o professor havia apertado sua mão.
O pai também menciona que essa não foi a primeira reclamação envolvendo esse mesmo professor. Na semana anterior, o menino chegou em casa com dor de cabeça e mencionou que o professor o deixou sob o sol como forma de punição, devido à hiperatividade da criança. No entanto, eles não deram muita importância a isso na época.
“Meu filho chegou com a mão roxa e já relatou que foi o professor que apertou. A gente o levou ao hospital, fez um raio-x e visitou a escola no dia seguinte, onde funcionários e a diretora confirmaram que o professor o agrediu com o aperto de mão, deixando uma marca e um trauma psicológico”, diz o pai.
O motorista, pai da vítima, acredita que o professor agiu por impaciência, mas considera essa ação injustificável, especialmente lidando com crianças pequenas que nem sempre obedecem. Ele registrou um boletim de ocorrência e planeja continuar buscando maneiras de responsabilizar o professor.
“Ele é um menino cheio de vida. Na escola anterior, todos gostavam dele, todos o conheciam. Ele não queria ir para a escola, não queria sair conosco hoje, e parecia estar retraído, diferente do que era. Ele já está com medo, e é por isso que quero tomar uma atitude para afastar o professor da escola”, acrescenta o pai.
Jarberson menciona que os funcionários da escola demonstraram apoio e ofereceram suporte, mas ainda existe preocupação com a segurança de seu filho enquanto o professor estiver presente.
Em relação ao posicionamento da Prefeitura de São Vicente, eles informaram que a Secretaria de Educação recebeu a denúncia e abriu um processo administrativo para investigar o comportamento do professor. No entanto, em uma apuração preliminar, não encontraram evidências que desabonem o professor, uma vez que ele leciona em outras escolas há nove anos.
Quanto à questão de alunos serem expostos ao sol como punição, a Prefeitura afirmou que as aulas ocorrem em um pátio coberto, onde não há exposição solar, e até o momento, ninguém relatou ter visto tal conduta. Eles garantem que a criança é a prioridade na gestão e que as investigações continuam.