Um policial militar rodoviário foi preso na manhã desta quarta-feira (18), em Santos, suspeito de envolvimento no atentado contra a candidata à Prefeitura de São Vicente, Solange Freitas (PSDB), na semana passada.
Policiais da 3º Delegacia de Investigações sobre Homicídios conseguiram a informação de que o carro do policial rodoviário ciculou por um período de tempo razoável, na região onde ocorreu o atentato. Imagens de câmeras de segurança mostraram que o automóvel do suspeito estaria acompanhando a motocicleta que foi pilotada pelo autor dos disparos.
O policial teve a sua prisão temporádia pedida pelo delegado Renato Mazagão Júnior e atendida pela Justiça. Com o mandado de prisão, o suspeito não foi encontrado pela manhã em sua casa, em Mongaguá, porém foi detido no quartel da Polícia Militar, na Avenida Coronel Joaquim Montenegro, na Ponta da Praia. A Corregedoria da PM acompanhou a Polícia Civil no cumprimento a ordem de captura.
Ele prestou depoimento posteriormente e negou envolvimento com o crime. Apesar disso, o policial rodoviário, que não seria o atirador da tentativa de homicídio, foi encaminhado para o Presídio Romão Gomes, na Zona Norte da capital paulista, enquanto as investigações sobre o caso prosseguem.
Procurada pela reportagem, a candidata Solange Freitas se manifestou por meio de nota. “Eu sempre confiei no trabalho da polícia. E estou muito feliz com o avanço das investigações. Tenho certeza que em breve o caso será esclarecido”, diz o comunicado.
Entenda o caso
Na última quarta (11), Solange estava com a sua equipe de campanha trafegando pela Avenida Prefeito José Monteiro, quando uma Biz branca emparelhou com o carro onde a candidata tucana estava e atirou contra o veículo. Dos quatro disparos ao carro de Solange, um deles foi na direção da cabeça.
No último sábado (14), um dia antes da eleição, um homem havia se apresentado no 1º DP de São Vicente como autor dos disparos contra a candidata. Porém, a polícia afirmou que o sujeito não tinha características semelhantes com a do autor dos disparos, como o fato de o criminoso ser canhoto e ter uma lesão no pé.
Além disso, o falso atirador não soube dizer à polícia a chapa do carro de Solange e que sabia apenas do local, horário, modelo e cor do carro. A versão do rapaz, sem que fossem dados detalhes, não convenceu a polícia.
Texto: Santaportal