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Condutores de transporte escolar ficam sem trabalhar e sem receber auxílio emergencial em São Vicente

Cerca de 70 profissionais que atuam como condutores de transporte escolar estão sem receber o auxílio emergencial em São Vicente. Na última quinta-feira (14), os vereadores Jhony Sasaki e dr Eduardo Oliveira se reuniram representantes da Associação de Condutores Escolares de São Vicente (Acesv) e o atual secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Martins.

De acordo com a categoria, além dos pais de alunos deixarem de contratar os serviços, muitas excursões e passeios, que poderiam representar uma alternativa, também foram canceladas durante a pandemia. “Nós realmente fomos muito prejudicados. São trabalhadores casados, com filhos, que só tinham essa renda e estão passando por muitas necessidades. Nós tivemos alguma assistência, mas até agora, mas foram poucas”, conta Daniela Westfal, presidente da Acesv.

Daniela Westfal (à direita) representa os condutores de transportes escolares. Cerca de 70 trabalhadores são afetados.

Ainda ano passado, os condutores chegaram a receber dois kits alimentação da Prefeitura de São Vicente, isenção da cobrança de ISS e a suspensão das vistorias exigidas por lei. A deputada federal Rosana Valle havia proposto, em julho, a aprovação de uma lei de abrangência nacional para o pagamento de um auxílio emergencial à categoria em todo o País. A deputada também pediu às prefeituras da região uma ajuda nesse sentido, da mesma forma que solicitou suspensão da cobrança das taxas aos ambulantes.

Vereador Jhony Sasaki e deputada federal Rosana Valle em conversa com representantes dos condutores de transporte escolar

O vereador Jhony Sasaki ressaltou que, até o momento, apenas São Vicente não atendeu a classe dos condutores de transporte escolar. “Organizei mais uma reunião para, desta vez, levarmos ao conhecimento dos novos representantes da Secretaria de Transportes de São Vicente”, relata.

A Prefeitura de Santos pagou R$ 2 mil, em duas parcelas, aos condutores de transporte escolar que atuam em Santos. Praia Grande também pagou um auxílio.

Para o dr Eduardo Oliveira, vereador em São Vicente, o caso deve ser levado agora à Secretaria da Fazenda de São Vicente. “É importante levarmos esse caso ao conhecimento do secretário para avaliar a possibilidade desta isenção ou prorrogação. Além da possibilidade do auxílio quanto a compra das cestas básicas”, explica.

O secretário de Trânsito e Transportes de São Vicente, Alexandre Martins, garante que vai avaliar a situação para auxiliar os trabalhadores. “Sabemos que as aulas não retornaram, o que prejudicou muito os profissionais do transporte escolar. A Secretaria está a disposição para entender as demandas da população e, por isso, vamos estudar para, da melhor forma possível, tentar auxiliá-los”, ressalta.