A preocupação em evitar a expansão da Covid-19, doença que já matou mais de 240 mil no Brasil, fez a administração do Museu do Futebol, em São Paulo, colocar um adereço em uma escultura de Pelé.
Tema de exposição que começou em outubro e irá até abril, alusiva a seus 80 anos, o Rei do Futebol aparece agora utilizando uma máscara de proteção.
O objetivo, de acordo com os gestores do museu, localizado no estádio do Pacaembu (região central da capital paulista), é incentivar as pessoas a permanecer com a máscara durante toda a visita.
Uma parte delas retirava a proteção facial, relevante para evitar contagiar ou ser contagiado com o coronavírus, no momento de fazer uma selfie com a estátua de Pelé.
“Os visitantes alegam que é só um minutinho para fazer a foto. Mas para os nossos funcionários são vários minutinhos por dia, com várias pessoas diferentes”, afirma Renata Vieira da Motta, diretora executiva do IDBrasil, órgão que gerencia o Museu do Futebol.
Daí, segundo ela, a ideia de a escultura de Pelé ficar mascarada. “Se ele vai aparecer com máscara na foto, nada mais lógico que o visitante também use a sua.”
Decreto estadual obriga, no período da pandemia de Covid, as pessoas a utilizarem máscara em espaços públicos. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 524,59.
O Museu do Futebol, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de SP, abre de terça-feira a domingo, das 10h às 19h, e os ingressos, com hora marcada, devem ser adquiridos em www.museudofutebol.org.br .
Devido à pandemia, o local tem funcionado desde sua reabertura, há quatro meses, com capacidade reduzida.