As medidas de restrição ainda mais rígidas do que todas aquelas já observadas no Estado de São Paulo durante a Fase Vermelha do Plano SP, criado para tentar conter o avanço do número de mortes e novas contaminações pela Covid-19, devem mexer mais do que nunca na rotina dos paulistas durante os próximos dias. A expectativa é que o governador João Doria (PSDB) deva realizar o anúncio oficial sobre a instauração da Fase Roxa ainda nesta semana.
Inicialmente, a nova fase restritiva deve afetar, até mesmo, os horários de comércios essenciais, como supermercados e farmácias. Chamada nos bastidores de ‘fase roxa’, as novas medidas devem ser anunciadas nesta quarta-feira (10), segundo informações iniciais da Rádio Globo/CBN.
Diante do aumento da pressão por leitos em UTI e o número crescente de óbitos, o Centro de Contingência analisa restringir o horário de funcionamento de supermercados, açougues e padarias. São serviços essenciais que, atualmente, podem receber clientes livremente, seguindo os protocolos de segurança. O governo também deve anunciar a suspensão do Campeonato Paulista, após recomendação do procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubo.
Há ao menos duas semanas, os técnicos do Centro de Contingência pressionam por medidas mais restritivas no Estado, mais próximas a um lockdown – quando só se pode circular para tarefas urgentes, como comprar comida ou remédios. De acordo com informações preliminares, a Fase Roxa deve impor uma restrição de horário de estabelecimentos essenciais, como supermercados e farmácias, o que deve impedir estes comércios de abrirem 24 horas por dia.
Além disso, a Fase Roxa deve também suspender todo e qualquer evento religioso em igrejas e templos e as escolas não poderão ter aulas presenciais. O campeonato paulista também deverá ser paralisado em breve. A Fase Roxa também prevê a construção de hospitais de campanha e outras unidades provisórias para darem conta da explosão de contaminação que provocou o aumento das restrições. Além disso, todas as atividades afetadas pela classificação vermelha continuam impedidas.
Fonte: Diário do Litoral