A triste realidade do Brasil, que chegou a 400 mil mortes por covid-19 até o momento. O número de vidas perdidas foi alcançado após um ano e um mês depois do primeiro óbito registrado no Brasil, em 12 de março de 2020, na cidade de São Paulo.
Mas para chegar aos 300 mil, foram necessários somente 76 dias, número que agora caiu quase pela metade. Neste fim de abril, a média de mortes está em queda, após vários estados terem adotado medidas mais duras de restrição em meio à segunda onda da Covid-19.
Dados do Ministério da Saúde, mostram que, ao longo da pandemia, aumentaram, principalmente, as mortes entre jovens, mas os mais velhos continuam sendo vítimas em maior número.
São Paulo
O governador João Doria (PSDB) decidiu tomar medidas mais duras, para conter o avanço do coronavírus no Estado, batizado como fase emergencial. Entre 15 de março e 12 de abril passaram a ser proibidos cultos religiosos coletivos, atividades esportivas coletivas (como o Campeonato Paulista) e outros setores da economia, como lojas de material de construção.
Naquele momento, a saúde estava entrando em colapso, com 100% dos leitos de UTIs ocupados com pacientes de covid-19 na Grande São Paulo. Em 16 de abril, Doria anunciou a fase de transição, com maior flexibilidade às atividades econômicas e sociais.
Em 23 de abril, o governo paulista informou que o número de mortes pela Covid-19 no Estado havia caído 23,6% em relação à semana anterior. Foi a primeira vez que a taxa foi reduzida em oito semanas, simultaneamente a outros dois índices: o total de novos casos, que diminuiu 14,3% no período, e o de internados, 6% menor.
Já nesta quarta-feira (28), com índices melhores da pandemia, o governador anunciou em entrevista coletiva que o Estado terá uma nova etapa da fase transição do Plano São Paulo do próximo sábado (1º) até o dia 9 de maio. A principal novidade é a ampliação do funcionamento do comércio, do setor de serviços e de atividades religiosas das 6h às 20h. Neste momento, a permissão é para que esses setores funcionem das 11h às 19h.
O limite de ocupação dos estabelecimentos, de 25%, continua o mesmo, assim como a vigência do toque de recolher entre 20h e 5h, com o objetivo de diminuir a circulação de pessoas à noite.
Neste momento, São Paulo está vacinando idosos de 63 anos de idade. A expectativa é a de imunizar 420 mil pessoas desta faixa etária. O próximo grupo a ser imunizado será o de pessoas de 60 a 62 anos, a partir de 6 de maio.
Fonte: Diário do Litoral