Na última quarta-feira (25), uma jovem de 18 anos, sequestrada e agredida pelo ex-namorado foi resgatada de um cativeiro, em praia Grande, no litoral paulista.
O casal teriam terminado o relacionamento de três anos e, após o rapaz descobrir que ela tinha intenção de servir ao Exército Brasileiro, voltou a perseguí-la.
Relatado pela jovem, que ambos estavam separados e não tinham mais contato. “Eu imaginava que ele seguiria a vida dele, mas de alguma forma ele descobriu que eu iria me inscrever para fazer parte do Exército Brasileiro, a partir daí, ele começou a causar problemas devido ao ciúme”, disse a jovem à polícia.
No dia do ocorrido, ela estava em sua residência e o agressor se passou por uma suposta amiga, entrou em contato com ela via WhatsApp e a chamou para um local próximo de onde foi encontrada. Ela foi até o local indicado, no bairro Antártica, e só então tomou conhecimento que era o ex-namorado.
No encontro após discutirem, o ex lhe desferiu um soco em sua face, agredindo com soco e pontapés e arrastando ela para dentro de um barraco. Dentro do local, ele tomou seu celular e a colocou sentada de frente para ele para questioná-la e fazer ameaças. Ele também a chamava de verme, por querer se misturar com os vermes (referindo-se ao Exército Brasileiro) e ameaçou chamar os irmãos do PCC para levá-la ao ‘tribunal do crime’. O agressor não a deixou ir embora e as agressões duraram toda a noite.
A Polícia Militar descobriu o cativeiro e libertou a vítima, após ela conseguir ligar para o 190, as viaturas se deslocavam para o local e ele fugiu. Enquanto os policiais escutavam a vítima, o agressor se aproximou, perguntando se estava tudo bem, se havia acontecido algo. Se passando pelo filho do pai da vítima.
O agressor confessou, mas alegou que não a agrediu, que somente se defendeu dela. Ambos foram conduzidos ao 2º Distrito Policial de Praia Grande, no Vila Caiçara, cada um em uma viatura e foi feito uso de algemas por receio de fuga do autor.
A vítima e o agressor foram devidamente encaminhados à perícia médica. Tendo a autoridade policial deliberado por realizar o flagrante delito. O caso segue em investigação policial.
Fonte: Costa Norte