O avião que transportava a cantora e compositora Marília Mendonça e mais quatro pessoas caiu em um local de difícil acesso, a cerca de 300 quilômetros de Belo Horizonte, e a apenas 2 quilômetros do aeroporto de Ubaporanga, onde deveria pousar.
Torres de alta-tensão estavam sendo montadas, oferecendo risco à aproximação. O relatório, chamado Infotemp, afirmavam que as torres que estavam sendo instaladas violando o plano básico de zona de proteção do aeroporto de Ubaporanga. O relatório que aponta essa irregularidade foi divulgado pelo sistema nos dias 3 de julho e 13 de setembro.
De acordo com o capitão Jefferson, da Polícia Militar, que acompanha a operação no local, a região é de difícil acesso, o que complica as condições da própria operação de resgate.
A informação que se tem é que o avião iria pousar, mas teve alguma dificuldade e tentou fazer um pouso forçado. Infelizmente, caiu em uma região de cachoeiras, na zona rural, entre as cidades de Caratinga e Piedade de Caratinga a cerca de 2 quilômetros do aeroporto.
Os bombeiros identificaram cinco corpos presos às ferragens, entre eles o da cantora Marília Mendonça. Ela faria um show na noite desta sexta-feira (6) no Parque de Exposições de Caratinga. Além dela, o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho, morreram e tiveram o corpo retirado da aeronave.
O piloto e o copiloto, que não tiveram a identidade revelada, são as outras vítimas do acidente.
Fonte: R7