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Juíza nega aborto a menina de 11 anos vítima de estupro

Fonte: TV Clube

A Justiça de Santa Catarina negou que uma criança, de 11 anos, vítima de estupro e grávida de 29 semanas, realizasse um aborto autorizado. Em despacho expedido em 1º de junho, a magistrada Joana Ribeiro Zimmer, decidiu pela permanência da criança em um abrigo com o objetivo de mantê-la afastada do possível autor da agressão sexual e também para impedir que a mãe da menina, responsável legal pela filha, levasse a cabo a decisão de interromper a gravidez.

Por envolver menores de idade, o caso segue em segredo de Justiça. As identidades da vítima e da mãe foram preservadas.

No despacho, a magistrada defendeu a continuidade da gestação, se manifestou ainda favorável a manter a gravidez independentemente de a gestação provocar riscos à menina.

O caso ganhou repercussão nacional nesta segunda-feira, 20, com a divulgação da gravação de uma audiência que mostra a defesa da magistrada à ideia de a vítima do estupro não interromper a gravidez — desejo manifestado no vídeo pela criança e pela sua mãe, responsável legal pela filha.

Na gravação, obtida pelo site The Intercept Brasil, Joana sugeriu à garota a continuidade da gravidez por mais algumas semanas para que o parto fosse feito e o bebê fosse entregue para outra família.

Fonte: Estadão