O repórter-cinematográfico Carlos Abelha filmou com um celular, na manhã deste domingo (11), um balão de ar quente que sobrevoava os prédios da Ilha Porchat, em São Vicente, na Baixada Santista, antes de cair no mar na Praia do Itararé e pegar fogo.
A consequência revela o risco de incêndio que ele oferece. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), neste mês, época e festas juninas, o número de ocorrências com balões costumam aumentar em 75%
A prática, inclusive, é proibida por Lei, no Artigo 261 do Código Penal. Além disso, a atividade pode ser considerada crime ambiental, segundo a Lei Ambiental 9.605 de 1998, por conta da possibilidade de causar incêndios em áreas florestais e urbanos.
- Artigo 261 – Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Segundo a FAB, “Estima-se que cerca de 100 mil balões sejam soltos anualmente no Brasil. Além de causar incêndios, os balões podem colidir com aeronaves em pleno voo, comprometendo a segurança de todos os envolvidos”.
Denúncias sobre balões podem ser feitas à Polícia Militar, através do número 190, ou o Disque Denúncia da região em que foi avistado.
Fonte: G1 Santos