Um americano de 57 anos, com morte cerebral declarada, tem suas funções vitais mantidas nos Estados Unidos como parte de um experimento que busca avaliar o uso de um rim suíno em humanos.
Cirurgiões transplantaram para o corpo de Maurice “Mo” Miller o rim de um porco. O órgão está em funcionamento normal há mais de um mês e o resultado é apontado como um passo extra na busca para que, em um futuro próximo, a pesquisa possa ser realizada em pacientes vivos.
O atual experimento foi divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Instituto de Transplante Langone da Universidade de Nova York (NYU). De acordo com os pesquisadores, o caso de Maurice Miller já é considerado como o de tempo mais longo no qual um rim de porco funcionou em uma pessoa, embora falecida. Os pesquisadores agora devem acompanhar o desempenho do rim por mais um mês.
A possibilidade de que os rins de porco possam um dia ajudar a aliviar a terrível escassez de órgãos para transplante convenceu a família de Maurice “Mo” Miller, do interior do estado de Nova York, a doar seu corpo para o experimento. Ele morreu repentinamente aos 57 anos com um câncer cerebral não diagnosticado anteriormente, descartando a possibilidade de doação de órgãos.
Fonte: G1 Santos