Um menino de cinco anos, residente em Guarujá, viu sua perna direita ameaçada pela possibilidade de amputação devido a um inchaço que comprimiu as veias e artérias da perna. A família tomou a decisão leva-lo para um hospital na capital paulista, onde ele passou por uma cirurgia que resultou na recuperação da circulação sanguínea, embora seu pé ainda esteja em risco. O jovem paciente encontra-se internado em estado crítico há mais de 40 dias, e as despesas hospitalares já ultrapassaram a marca dos R$ 2 milhões.
Kened dos Santos, de 28 anos, o pai, relatou que o incidente ocorreu quando o menino pulou do sofá para o colo de um primo em 27 de julho, aterrando de maneira desfavorável. Isso provocou queixas de dor na perna direita por parte do filho. Yuri foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente de Carvalho, em Guarujá, onde os exames de raios-X não revelaram fraturas.
Após ser medicado e liberado, ele foi encaminhado para uma consulta com um ortopedista no Hospital Santo Amaro (HSA) no dia seguinte, que imobilizou a perna devido à persistente dor. No entanto, a tala acabou apertada, causando inchaço no membro. simultaneamente, Yuri começou a reclamar de dores abdominais, o que levou seus pais a procurarem a UPA da Enseada. O pediatra da UPA optou por transferi-lo para o HSA para realizar uma tomografia, revelando comprometimento pulmonar.
Durante sua internação no HSA, a tala foi removida pelos médicos após os pais notarem que a perna estava fria. O tratamento com anticoagulantes foi iniciado, mas a área da perna tornou-se repentinamente quente e vermelha. Após um médico pediatra tocar na perna do menino e sugerir a amputação, o pai optou por transferi-lo para um hospital em São Paulo.
Yuri foi levado ao Hospital Israelita Albert Einstein, onde passou por uma cirurgia que restaurou o fluxo sanguíneo na perna. No entanto, ele ainda enfrenta trombose em uma artéria da perna direita, tratada com anticoagulantes, e a cirurgia de amputação foi adiada por uma semana, de acordo com o pedido do casal.
Os custos associados ao tratamento de Yuri incluem a transferência do hospital de Guarujá para São Paulo, que custou R$ 130 mil, e os gastos com os 42 dias de internação no Hospital Albert Einstein, totalizando R$ 2,3 milhões. Outros serviços, como a utilização de equipamentos médicos especiais, cirurgias e honorários médicos, não foram incluídos nesse valor, já somando mais de R$ 300 mil. A família está enfrentando dificuldades financeiras, pois tiveram que deixar seus empregos para ficar ao lado do filho, dependendo da ajuda de familiares, amigos, eventos beneficentes e campanhas nas redes sociais.
Apesar das preocupações com os custos, a prioridade da família é a recuperação do pé de Yuri Gabriel, que continua sem circulação. Eles têm fé e esperam por um milagre que evite a amputação, embora os médicos tenham indicado que o caso é complicado devido ao estado necrosado do pé e à falta de circulação sanguínea na região.
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