Elizabeth Alves de Faria, de 24 anos, nem pode conhecer sua filha. Ela estava entubada quando a sua filha foi sepultada. O caso aconteceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo, e o assassino está preso.
Elizabeth Alves de Farias, estava no sétimo mês de gravidez quando seu ex-companheiro, Jefferson dos Santos Alves, de 22 anos, a atacou em Praia Grande, São Paulo. Os médicos precisaram retirar a bebê enquanto Elizabeth estava entubada, e ela nunca pôde segurar sua filha. O agressor não aceitava o fim do relacionamento e invadiu a casa dela, disparando três vezes. Ele foi preso na rodoviária após tentar fugir.
Elizabeth, profundamente abalada, compartilhou que havia terminado seu relacionamento com Jefferson aproximadamente duas semanas antes do ataque e se mudado para um quarto na casa de sua mãe. A bebê, que se chamaria Emanuelly, era filha do casal. Elizabeth, deitada em seu quarto, foi surpreendida quando Jefferson apareceu na janela e atirou sem dizer uma palavra. Ela conseguiu escapar, mas foi atingida por três tiros.
Seu pai a socorreu e a levou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi constatado que dois tiros a atingiram de raspão na cabeça e no ombro, enquanto o terceiro atingiu sua barriga, também ferindo a bebê. Elizabeth foi posteriormente transferida para o Hospital Irmã Dulce e teve alta no último domingo (17). No entanto, os médicos não conseguiram salvar a vida da bebê, realizando uma cesárea de emergência devido ao tamanho do feto.
Atualmente, Elizabeth tenta lidar com a perda da bebê e se recuperar fisicamente, enquanto vive com medo de que seu agressor seja liberado. Ela relata que Jefferson continua ameaçando-a através de terceiros, mesmo estando preso.
O medo é tão intenso que ela não consegue entrar no quarto onde o ataque ocorreu, temendo que ele possa ser liberado a qualquer momento e representar uma ameaça à sua vida.
Jefferson confessou o crime aos policiais, alegando que foi resultado de uma discussão devido a uma traição. A irmã de Jefferson também confirmou sua confissão, levando à sua prisão na rodoviária, onde estava com a arma do crime. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) não respondeu aos questionamentos sobre o caso.
Fonte: G1 santos
-
-
-
-
-
