O pai do soldado da PM Luca Romano Angerami, de 21 anos, que está desaparecido desde 14 de abril, publicou um vídeo nas redes sociais pedindo para os criminosos devolverem o corpo do filho dele. Segundo o delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos (SP), o PM “foi executado covardemente”.
A morte do agente, no entanto, ainda não foi confirmada oficialmente pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP).
O pai do soldado, Renzo Borges Angerami, é investigador da Polícia Civil de São Paulo. No vídeo, ele contou que o filho sumiu em 14 de abril e explicou aos internautas que estava falando como policial. “Eu sei, entendo. Se não fosse o meu, iria ser o de outro, né?”, iniciou.
Em seguida, Renzo mandou um recado para os criminosos. Ele disse não entender o motivo da demora em revelarem onde está o corpo de Luca e ressaltou que tem o direito de se despedir do filho.
“Acho que qualquer um entenderia, qualquer pai, vocês também são pais. Devolve o Luca para mim, firmeza? Sempre fui sujeito homem. Por favor, eu tenho direito de chorar o meu filho”, afirmou Renzo.
O PM morava em Santos, mas trabalhava no 3º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) em São Paulo. Luca é quadrigêmeo. Ele tem duas irmãs e um irmão, que se chama Luigi Romano Angerami e também é policial militar.
Além dos irmãos e do pai, a família ainda tem mais um policial. Luca é neto de Alberto Angerami, que está aposentado, mas já foi delegado-geral adjunto de São Paulo, corregedor geral da Polícia de São Paulo e presidente do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Fonte: G1 Santos