Nesta terça-feira (18), a Baixada Santista registrou um número alarmante de descargas elétricas durante uma tempestade: 10.116 raios em um único dia.




O coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Osmar Pinto Jr., classificou esse número como preocupante, destacando que a região possui uma das maiores incidências de raios da costa brasileira, ao lado do litoral norte de São Paulo. A tempestade afetou diversas cidades da Baixada Santista, com a distribuição dos raios da seguinte forma:
- Itanhaém: 1.902 raios
- Bertioga: 1.875 raios
- Guarujá: 1.672 raios
- Santos: 1.660 raios
- Peruíbe: 1.097 raios
- Praia Grande: 787 raios
- São Vicente: 759 raios
- Cubatão: 215 raios
- Mongaguá: 149 raios
O total de raios registrados foi de 10.116.
O fenômeno foi influenciado por fatores como altas temperaturas durante o verão, localização geográfica, urbanização das cidades e a temperatura quente das águas. É importante destacar que, em eventos anteriores, a região já havia registrado números elevados de raios.