A modelo alemã Martina Big ganhou notoriedade internacional após submeter-se a procedimentos estéticos para escurecer sua pele e se identificar como mulher negra. Desde 2017, ela usa injeções de melanina e sessões semanais de bronzeamento artificial, resultando em mudanças significativas em sua aparência. Além disso, adotou o nome africano Malaika Kubwa, que significa “grande anjo” em suaíli, após uma cerimônia no Quênia. Essa transformação gerou debates sobre identidade racial e apropriação cultural. Críticos argumentam que a raça envolve aspectos culturais e históricos profundos, que vão além da cor da pele, e que tais mudanças estéticas não refletem a experiência vivida por pessoas negras. A Race Equality Foundation expressou preocupação, afirmando que Martina não compreende os desafios enfrentados pela população negra e que sua história desvia o foco das verdadeiras questões de discriminação racial. Em resposta, Martina afirmou estar comprometida em aprender sobre a cultura e a história africanas, com planos de viajar ao continente para se aprofundar nesse conhecimento. Ela também expressou apoio ao movimento Black Lives Matter, reconhecendo que muitas pessoas negras são tratadas como cidadãos de segunda classe e defendendo protestos contra essas injustiças.
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