Supermercados em diferentes regiões de São Paulo, especialmente nas periferias, têm adotado medidas para restringir o acesso direto a produtos considerados de alto risco para furtos, como o café. Em algumas unidades, os pacotes estão sendo armazenados em armários trancados, e a liberação só ocorre mediante solicitação a um funcionário. Em outros casos, o item só é entregue ao cliente após o pagamento no caixa.
Segundo funcionários e gerentes ouvidos por veículos locais, o café tem sido um dos produtos mais visados por furtos recorrentes, ao lado de itens como azeite, leite em pó e carnes. A estratégia busca reduzir perdas financeiras e garantir mais segurança no ambiente de compras.
As medidas, no entanto, têm gerado críticas de consumidores, que apontam constrangimento e discriminação, principalmente por estarem concentradas em bairros de menor renda. Entidades de defesa do consumidor alertam que, embora as ações não sejam ilegais, devem ser aplicadas com cautela para não violar direitos básicos, como o acesso livre aos produtos e o tratamento igualitário.
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