A nova sobretaxa imposta pelos Estados Unidos, com previsão de entrar em vigor em 1º de agosto, tem gerado forte reação do governo brasileiro e preocupação entre exportadores. O governo Lula (PT) busca negociações para reverter ou adiar a medida, mas também prepara retaliações caso o impasse avance.
Frutas
As exportações de manga, principal fruta in natura vendida aos EUA, foram suspensas por produtores. A medida coincide com a janela de embarques da fruta, que começa em agosto. A laranja, exportada como suco, também pode ser afetada.
Pescados
Com 70% da produção nacional destinada aos EUA, o setor anunciou a suspensão das exportações. Mais de 50 contêineres com mil toneladas de peixes deixaram de ser embarcados. O setor pede o adiamento da medida por ao menos 90 dias.
Carnes
Frigoríficos de Mato Grosso do Sul suspenderam a produção para os EUA. A Abiec afirmou que novos embarques estão sob avaliação, já que os EUA são o segundo maior mercado da carne bovina brasileira.
Café
Traders têm acelerado o envio de café aos EUA antes da vigência da sobretaxa, desviando navios e antecipando embarques a partir de países vizinhos.
Aeronaves
As ações da Embraer caíram mais de 8%. A empresa projeta impacto de R$ 2 bilhões em tarifas em 2025, e até R$ 20 bilhões até 2030, o que pode resultar em demissões.
Móveis e madeira
Produtores do Rio Grande do Sul suspenderam embarques a pedido de importadores. A sobretaxa de 50% tornaria o setor inviável no curto prazo, segundo líderes da indústria moveleira local.
Calçados
Empresas já registram cancelamentos de pedidos. Com 22% das exportações voltadas aos EUA, o setor pode perder 12 mil empregos caso a medida entre em vigor.
O Brasil avalia medidas de retaliação e alternativas comerciais, enquanto negocia para evitar uma escalada no conflito tarifário.
Fonte: TH+
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