Tetsuya Yamagami, de 41 anos, preso em flagrante pelo assassinato do ex-premiê do Japão Shinzo Abe, disse que não tinha “rancor contra as convicções” do político.
No entanto, de acordo com investigadores citados pela imprensa japonesa, ele também afirmou que estava “frustrado e insatisfeito” com Abe, que renunciara ao cargo de primeiro-ministro em setembro de 2020 por motivos de saúde.
Yamagami é ex-militar das Forças de Autodefesa do Japão e teria usado uma arma artesanal para matar o ex-premiê. Abe foi baleado pelas costas e morreu em função de uma hemorragia interna provocada pelos ferimentos no tórax e no pescoço.
O premiê do Japão, Fumio Kishida, mandou reforçar a segurança de seus ministros e de outros políticos de alto escalão após o assassinato do ex-chefe de governo Shinzo Abe.
Kishida discutiu a estratégia de resposta ao atentado com o ministro da Justiça, Yoshihisa Furukawa, e o presidente da Comissão Nacional de Segurança Pública, Satoshi Ninoyu.
O Japão vai às urnas no próximo domingo (10) para renovar a Câmara dos Conselheiros, um dos ramos de seu parlamento bicameral, e o premiê pediu para as autoridades não cederem à violência e ao terrorismo.
Fonte: IG