A adolescente de 16 anos, Millena Monteiro atingida por um raio na praia da Vila Caiçara, em Praia Grande, na Baixada Santista, voltou a ser internada. Ela havia recebido alta médica, mas precisou dar uma nova entrada na emergência da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia devido à fortes dores.
Após a alta médica, a menina garantiu que estava bem e se recuperando. Segundo a auxiliar de serviços gerais Camila Monteiro, de 43 anos, as dores evoluíram e a adolescente passou a sentir as costas queimando.
“Depois do que aconteceu na praia, ela falou que sente como se alguém estivesse beliscando as costas dela. E, essa dor vai aumentando, aumentando, aumentando até ela se retorcer e se bater toda”, disse a mãe.
Camila tenta uma transferência para a filha em um hospital maior, com especialista em neurologia. Ela aguarda para saber se há vagas no Hospital Irmã Dulce ou no Guilherme Álvaro, que fica em Santos.
Segundo o Ministério da Saúde, um raio pode causar sérias queimaduras e danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, por meio do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas.
Também é possível ser atingido por correntes elétricas que se propagam no solo a partir do ponto que o raio atingiu – são as descargas laterais.
De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), para evitar acidentes com raios, o ideal é não sair de casa ou permanecer na rua durante as tempestades, a não ser que seja necessário.
Neste caso, procure se abrigar nos seguintes lugares:
- Carros, ônibus ou outros veículos metálicos não conversíveis, estacionados longe de árvores ou linhas de energia elétrica;
- Moradias ou prédios, de preferência que possuam proteção contra raios;
- Abrigos subterrâneos, como metrôs ou túneis, em grandes construções com estruturas metálicas, ou em barcos ou navios metálicos fechados.
Fonte: G1 Santos