A autorização para início do processo de licitação para reforma do Palácio da Polícia, em Santos, foi publicada nesta quarta-feira (10) no Diário Oficial do Estado de São Paulo. O custo estimado das obras é de R$ 8,4 milhões.
O diretor regional da Polícia Civil, Manoel Gatto Neto, definiu ao Diário do Litoral o momento como “histórico” para a instituição.
“Essa licitação foi obtida por meio de um esforço conjunto entre a Polícia Civil e o Governo Estadual. Os policiais civis merecem e terão uma melhor estrutura para trabalharem, além da necessária readaptação da arquitetura do prédio que permitirão um melhor atendimento de todas as pessoas”, declara Gatto.
As propostas de projetos devem ser apresentadas até o dia 8 de abril de 2021 no Núcleo de Finanças do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6), que é situado na Avenida São Francisco, 136, 2º andar, sala 207. O telefone é o 3228-6421.
O diretor regional da Polícia Civil, Manoel Gatto Neto, ressalta que haverá melhores condições de trabalho aos policiais e de atendimento à população (Nair Bueno/DL)
Além do Núcleo de finanças, demais informações sobre os trâmites dessa licitação podem ser acompanhados através do site: www.e-negociospublicos.sp.gov.br.
Dentre o pacote de obras, estão previstas intervenções estruturais e de ampliação do prédio. O Palácio, que é da década de 1940, enfrenta há pelo menos sete anos diversos problemas de infraestrutura e há processo judicial em trâmite que trata da interdição do local, a pedido do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de São Paulo (Sinpolsan) na Região de Santos.
Perícia descreve desagregação do revestimento externo e a na parte interna, a existência de instalações elétricas precárias, com adaptações inadequadas. Também há, segundo a perícia, necessidade de revisão geral de toda a instalação elétrica da edificação, inclusive revisão do sistema para descargas atmosféricas de acordo com as normas atuais e colocação de extintores em locais estratégicos.
Partes da alvenaria da fachada já se desprenderam e marquises tiveram que receber proteção.
Fonte: Diário do Litoral