Praia Grande está empenhada em ações de combate à doença e medidas que amenizem os efeitos da crise econômica. Além das novas restrições metropolitanas e das legislações que autorizam punições aos infratores e oferecem benefícios aos comerciantes e autônomos, a Prefeitura criou a Comissão de Revisão do Orçamento Municipal de 2021 e de controle dos gastos públicos.
O objetivo é controlar as despesas públicas durante o enfrentamento da pandemia e garantir os serviços essenciais. A Comissão é formada por servidores municipais, que trabalharão para redefinir as prioridades do orçamento, com análise do prejuízo com a queda na arrecadação e definição de possíveis ações a serem tomadas.
Conforme o secretário adjunto de Planejamento e Controle Orçamentário, Cristiano Mola, presidente da Comissão, a Administração de Praia Grande está atenta ao cenário econômico da região, do Estado e do País e fará todas as adequações necessárias, sempre com responsabilidade. Todas as mudanças passarão pelo aval da secretaria responsável.
“Esse replanejamento será fundamental para o munícipio fazer as adaptações necessárias, com equilíbrio, honrando os compromissos nas datas previstas como sempre fez. A crise na saúde é a mais crítica até o momento, por isso, o poder público precisa concentrar-se em ações de combate à covid-19, gastando o necessário para salvar vidas, mas sem prejuízos aos demais serviços essenciais, que não podem parar”.
Ele destaca que no início da pandemia, em 2020, a Prefeitura também criou uma comissão que foi fundamental para o replanejamento de gastos diante do aumento das despesas com saúde e assistência social e diminuição da receita, com queda na arrecadação.
“Praia Grande já realiza um controle de gastos responsável ao longo do ano inteiro, mas durante a pandemia é preciso redefinir as prioridades. Todos os municípios brasileiros já sentiram queda na arrecadação, por conta da paralização das atividades econômicas, por isso é fundamental estabelecer um critério de gastos públicos, postergando e suprimindo o que não é essencial”.
Fonte: Diário do Litoral