Após inúmeras denúncias, o vereador Jhony Sasaki, constatou a situação precária do Centro de Atenção Psicossocial, CAPS II, do Rio Branco. Além da falta de médicos, os pacientes não conseguem receitas e, por isso, muitos estão sem medicamentos. Segundo os funcionários da unidade, a situação se arrasta desde agosto do ano passado.
“São pacientes psiquiátricos, com sofrimento mental. Essas pessoas não precisam de receitas, elas precisam ser atendidas, de acompanhamento. Muitos também precisam de laudos para INSS, gratuidade e vários outros serviços”, afirma o vereador.
Quase 300 pacientes aguardam na fila de espera
Questionados, os funcionários da unidade, relataram que centenas de pacientes estão aguardando vaga para atendimento. De acordo com eles, 290 pessoas esperam para entrar na unidade. “Temos que aguardar a secretaria. Nós não podemos liberar uma receita sem o médico”, alegou a funcionária.
Para amenizar a situação, de acordo com os médicos, os casos dos pacientes que já estão em atendimento são levados para a Secretaria de Saúde do Município. Um médico não especializado assina a receita que, posteriormente é encaminhada para o munícipe.
Problemas estruturais
O local que deveria funcionar como área de repouso para os pacientes que chegam na unidade com qualquer tipo de crise, hoje funciona como depósito de maca, colchões e arquivos. No mesmo local também estão alojados os medicamentos da farmácia.
“Não significa que sempre foi assim que vai continuar sendo. Por causa disto que me candidatei, venho fiscalizando e cobrando melhorias”, finalizou o vereador.
O banheiro da unidade está desativado, pois, de acordo com os funcionários, não existe lixo séptico na unidade e todo material descartado é armazenado ali. Os ventiladores e aparelhos de ar condicionado também estão quebrados.
A equipe da unidade também reclama da falta de profissionais de limpeza no local. Segundo eles, apenas um funcionário faz a limpeza esporadicamente no CAPS II.
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