Nesta sexta-feira (15) é celebrado o Dia do Professor, educadores da rede estadual de ensino no estado de São Paulo compartilham as experiências enfrentadas durante a crise sanitária, através de criatividades para as atividades com os alunos no ensino remoto.
A professora Edmea Oliveira, da Escola Estadual Dom Agnelo Cardeal Rossi, localizada na zona sul da capital paulista, relata que o período da pandemia se encontrou com outro desafio enfrentado na vida. Diagnosticada com câncer de mama, em 2018, a educadora no ano seguinte, 2019 a passou por uma cirurgia.
Em 2020 no final de seu tratamento ela continuou lecionando remotamente e montou em sua casa uma pequena sala de aula. Agora em 2021 após o longo período sem contato com os alunos, ela retornou à escola.
A alfabetização passou a ser uma das maiores dificuldades educacionais da pandemia. Para não deixar nenhum aluno para traz, a professora Cláudia Ferreira da Escola Estadual Brasílio Machado, na capital, realizou a impressão de diversas atividades e as entregou para os pais. A educadora também criou uma sala de aula em sua garagem e gravou alguns vídeos para explicar a matéria.
O resultado de todo o empenho foi mais de 90% da classe totalmente alfabetizada, mesmo no ensino remoto. Outra surpresa, foi o pai de um aluno estrangeiro, que não falava português, também foi aprendendo a língua portuguesa com os vídeos que a professora encaminhava.
A Seduc-SP (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo) possui mais de 200 mil professores, sendo que mais de 160 atuam diretamente nas salas de aulas. A grande maioria (71%) são mulheres, contra os 29% de homens. A média de idade varia apenas em 1 ano, sendo 45 para as mulheres e 44 para os homens. Já os profissionais de ambos os sexos há mais tempo na rede atuam desde 1977 (44 anos) e os dois possuem 73 anos de idade.
Fonte: R7