Um mês após a queda de uma caixa d’água, que destruiu um edifício em Praia Grande, na Baixada Santista, moradores relatam estar desalojados, sem informações sobre as possíveis causas da queda e, ainda, de terem que pagar pelo prejuízo causado no prédio.
O incidente ocorreu no Condomínio Edifício São Francisco de Assis, no bairro Ocian, em 20 de dezembro do ano passado. Deixando toda a estrutura interna do prédio comprometida. Por segurança, a Defesa Civil interditou o edifício e não permitiu mais a entrada dos moradores desde então.
Moradores contam que, desde a interdição de suas residências, parentes se revezaram para abrigá-los, muitos tiveram que sair com a roupa do corpo e documentos.
A empresa responsável pelo edifício, JC Xuxo Imóveis LTDA., chegou a pedir aos moradores os contratos de aluguel firmados neste período para levar ao seguro, que poderia cobrir os custos. No entanto, um mês já se passou sem que eles recebessem uma resposta.
Durante a manhã deste sábado (29), aconteceu uma reunião entre os moradores, o síndico e a empresa. Com informações sobre as ações tomadas pelo síndico sobre o desabamento e apresentação, para análise, avaliação e aprovação, de orçamentos para os trabalhos de remoção dos escombros, demolição das partes fraturadas, limpeza e restauração dos danos à estrutura. Definido que haverá parcelamento para cada condômino pagar para custear os serviços a serem executados no edifício. Ainda não há previsão de término dos trabalhos e de quando eles poderão voltar aos seus apartamentos.
Por telefone, o síndico do condomínio, Manuel Magalhães, informou que apresentou aos moradores o laudo do engenheiro responsável pela obra onde, segundo ele, foi esclarecido e aprovado pelos condôminos presentes.
Fonte: G1 Santos