O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky voltou a pedir o apoio da população, e fornecerá armas a todos os cidadãos que desejam defender a soberania da Ucrânia.
O dia amanheceu em Kiev com explosões e sirenes de alerta. Estima-se que, desde o início da invasão russa, mais de 100 mil pessoas fugiram de suas casas e dezenas de milhares deixaram a Ucrânia.
O Ministério russo da Defesa confirmou que o Exército do país já está em Kiev, a capital ucraniana, e que áreas residenciais não serão atingidas
Zelensky pediu à imprensa que divulgue mais intensamente o sucesso das Forças Armadas ucranianas e as perdas do inimigo. A Ucrânia está sob ataque pelo ar por Norte, Leste e Sul.
Todo mundo que tem experiência de combate e pode se juntar à defesa da Ucrânia deve se dirigir aos centros apropriados. O Ministério da Administração Interna envolverá veteranos na defesa do Estado.
O presidente também pediu aos cidadãos que se unam à doação de sangue para os feridos. Zelensky disse que 137 pessoas morreram e 316 ficaram feridas no primeiro dia de operações, incluindo dezenas de civis.
Autoridades ucranianas orientaram a população a preparar coquetéis molotov para defender a capital e a se abrigarem em estações de metrô que foram transformadas em abrigos.
O chanceler russo, Sergey Lavrov, afirmou que o país não negociará enquanto a Ucrânia resistir. O objetivo de Moscou é, segundo Lavrov, desmilitarizar a Ucrânia.
Enquanto os Estados Unidos e os governos ocidentais impõem sanções a Moscou, Zelensky afirma que se sente sozinho.
Fonte: Agência Brasil