Técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP), a da Defesa Civil e da Secretaria de Urbanismo (Seurb) de Praia Grande, na Baixada Santista, fizeram uma vistoria no prédio de 23 andares evacuado às pressas após danos estrutuais. As autoridades constataram que o prédio está estabilizado e, segundo o síndico, não há risco de queda iminente.
O condomínio iniciou a contratação de um engenheiro/perito independente para acompanhar os laudos e execução do plano.
“Recebemos ainda a visita de técnicos do CREA-SP, engenheiros da construtora, Prefeitura, Defesa Civil e todos reforçaram que o prédio está estabilizado e não corre risco de queda iminente. Agora, estamos em contato com a construtora para seguir no apoio às famílias com alojamento e outros itens”, explicou Marco Ávila, síndico do prédio e morador, em nota.
Agora, segundo o condomínio, o foco dos trabalhos no edifício é a continuidade dos estudos sobre o que pode ter gerado o incidente e a elaboração, pela construtora JR, do plano de intervenção e conserto para ser apresentado às autoridades.
Somente após a aprovação, os trabalhos terão início será possível delimitar o tempo previsto de obras. Por enquanto, não há previsão de retorno dos moradores.
segue em execução a colocação emergencial de cerca de duas mil escoras metálicas nas três pilastras danificadas do edifício. Desta forma, o edifício se encontra estabilizado. Mesmo assim, segue mantida a interdição total do local.
Com objetivo de reduzir o máximo possível da carga estrutural dos pilares foram esvaziadas as caixas de água do edifício.
A partir desta quinta-feira (15), o condomínio/construtora enviará para a Prefeitura de Praia Grande o plano emergencial de escoramento e o projeto de recuperação definitiva das estruturas danificadas, além do laudo de condição da obra.
Toda a documentação será analisada pelo corpo técnico da Prefeitura. Com isso, a obra de recuperação poderá ser iniciada, fator determinante para um possível retorno dos moradores ao edifício.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) informou que está acompanhando o caso do edifício.
A maioria das famílias residentes no edifício está hospedada na casa de parentes. O edifício conta com 23 pavimentos, além do subsolo. São 133 apartamentos distribuídos em 19 andares de moradias. Deste total, 80 são moradias fixas, já os demais são imóveis de veraneio. Cerca de 250 pessoas vivem permanentemente no local.
Fonte: G1 Santos