Cristiano Lopes Costa, considerado um dos chefes de uma facção criminosa, que foi morto a tiros em frente a um carrinho de lanches, era conhecido como ‘Meia Folha’, responsável por duas empresas terceirizadas pela Prefeitura de Guarujá, na Baixada Santista. Ele também colecionava livros sobre crime organizado em um apartamento de luxo.
Os livros foram encontrados durante um mandado de busca e apreensão a um apartamento de alto padrão relacionado ao suspeito, que era investigado por tráfico de drogas e posse de armas.
Em nota, a administração municipal informou que “possui dois contratos vigentes com a empresa HC Transporte e Locação Eirelli, cujo responsável legal é Cristiano Lopes da Costa para prestação de serviços de controlador de acesso e de limpeza das unidades de Saúde”.
Segundo o Executivo, os dois contratos foram celebrados em 2022 com vigência de um ano e podem ser renovados por no máximo cinco.
Ainda de acordo com a Prefeitura, é exigido um rol de documentos às empresas vencedoras de processos licitatórios. “Sempre relacionados ao CNPJ, no sentido de comprovar a regularidade perante os órgãos competentes”.
A administração municipal informou que análises referentes à pessoa física (CPF) dos responsáveis pelas empresas não constam nas exigências legais. “Exceto no que se refere a grau de parentesco com servidores municipais ou detentores de mandato eletivos no município, o que é vedado por lei”.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou que Cristiano foi identificado como líder do tráfico de drogas de uma facção criminosa. ‘Meia Folha’ tinha passagens criminais desde que era menor de idade.
Fonte: G1 Santos