Início Bertioga Surfista é agredida por instrutor até com marteladas em Bertioga, SP

Surfista é agredida por instrutor até com marteladas em Bertioga, SP

Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Uma surfista de 31 foi agredida com socos e marteladas por um instrutor na praia de São Lourenço, em Bertioga, no litoral de São Paulo. A vítima afirmou que o homem a acusou de “não cumprir as regras do surfe”.

Segundo a pedagoga Luana Toscano, ela havia acabado de entrar no mar quando o instrutor Jackson Santos a repreendeu. O homem teria dito, de forma grosseira, que ela estava remando no lugar errado.

“Ele é conhecido na cidade e eu já sabia do histórico de confusão dele. Então, eu respondi que ele tinha feito um comentário infeliz e que era melhor ele ficar quieto”, afirmou Luana.

Jackson não gostou da resposta e foi tirar satisfações. Ela reagiu e pediu para ele se afastar. Foi quando começaram as agressões.

“Ele tomou aquilo como ‘vamos brigar’ e veio para perto de mim e me deu dois socos no lado esquerdo do rosto. Logo depois ele saiu do mar e foi buscar um martelo na escolinha de surfe onde ele dá aula e ficou esperando para me bater na faixa de areia”, contou ela.

Ao sair d’água, a mulher pediu ajuda a um amigo para chegar em casa com segurança. No meio do caminho, porém, os dois encontram o rapaz na faixa de areia com o martelo à mão.

O amigo se machucou na mão ao receber golpes de martelo, enquanto ela se escondeu atrás da prancha e teve o equipamento quebrado com as marteladas.

A vítima registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Bertioga. No dia seguinte, ela compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) de Guarujá, onde fez exame de corpo de delito.

Luana diz estar muito assustada e que tem medo de voltar a surfar no local.

“Não me sinto segura sabendo que ele é meu vizinho e teve a capacidade de ir buscar uma arma branca, porque o martelo é uma arma que, se bate na minha cabeça, mata”, declarou.

A Escola de Surf de Riviera, onde Jackson trabalhava, publicou uma nota pela qual repudiou a atitude do funcionário. “Tais atos são inaceitáveis e violam os valores fundamentais do esporte surf e da convivência em sociedade”, afirmou.

“Devido ao caso de agressão ocorrido, a Escola de Surf de Rivieira anuncia que desligou o profissional de educação física Jackson Santos do seu quadro de colaboradores e de todas as atividades relacionadas”, informou a empresa.

Fonte: Diário do Litoral