Início Notícias Colaboradores da CPFL são agredidos e sofre fratura no rosto ao cortar...

Colaboradores da CPFL são agredidos e sofre fratura no rosto ao cortar energia de imóvel

Foto: Reprodução

Um homem de 50 anos agrediu com cabo de enxada dois funcionários terceirizados da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Piratininga), um de 19 anos e o outro 36 anos. O suspeito foi preso após atacar os profissionais para impedir que a energia elétrica da casa da filha dele fosse cortada por falta de pagamento em São Vicente, na Baixada Santista.

O caso aconteceu no bairro Cidade Náutica. O trabalhador de 36 anos foi encaminhado ao pronto-socorro na cidade, onde o médico constatou uma fratura no rosto dele. O rapaz, de 19, prestou depoimento em uma delegacia do município.

Segundo o jovem, que preferiu não ser identificado, o colega estava de costas para o agressor quando foi golpeado na cabeça, chegando a desmaiar no local. “Por sorte meu parceiro estava com capacete e chegou a reduzir os danos”, lembrou ele.

Ficamos preocupado porque se cada pessoa que a gente fizer um serviço reagir desse jeito, fica complicado, não teve nem um diálogo”, afirmou.

O profissional acrescentou que, pouco depois de chegarem ao local, foram abordados pelo suspeito, que segurava o pedaço de madeira e estava acompanhado de mais dois homens, que os xingaram durante as agressões.

O funcionário de 19 anos contou ter gravado a situação logo após o colega ser atacado. A situação teria irritado o suspeito, que o agrediu na sequência.

Em seguida, as agressões físicas pararam, mas as verbais continuaram. “Tentei tirar meu parceiro [de trabalho] o mais rápido, mas ele não estava conseguindo ficar em pé e nem falar direito”. A Polícia Militar foi acionada e levou o trio à delegacia. Informações sobre os outros dois homens que acompanhavam o agressor ainda não foram divulgadas.

Outra viatura socorreu o trabalhador de 36 anos, levando a vítima ao pronto-socorro da cidade. O colega afirmou que, caso não tivessem usando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), as lesões poderiam ter sido mais graves. “Fiquei desesperado”, disse ele.

Para o funcionário, o trabalho deveria ser seguro para qualquer funcionário. Ele contou ainda que mora com os pais, mas ressaltou que o colega agredido é pai de família. O caso foi registrado como lesão corporal no 2° Distrito Policial da cidade.

A Prefeitura de São Vicente informou que nenhum dos órgãos da administração municipal foram acionados para o caso.

A CPFL informou que os homens trabalham em uma terceirizada, apesar disso, não soube informar o nome da companhia responsável por eles. A empresa também lamentou o ocorrido com os dois colaboradores e afirmou estar à disposição das autoridades para esclarecimentos.

Fonte: G1 Santos