O coordenador da Vigilância Sanitária de Guarujá, Marco Chacon, afirmou que o pico da virose que afetou a cidade já foi superado. Segundo ele, os reforços nos atendimentos à saúde tiveram um efeito positivo. A virose, que geralmente afeta o trato gastrointestinal, provoca sintomas como diarreia, náuseas, vômitos, cólicas e febre, com duração variando de um a sete dias e podendo causar desidratação leve, moderada ou severa.
Entre o fim de 2024 e o início de 2025, muitas pessoas buscaram atendimento nas unidades de saúde da cidade. A Secretaria Municipal de Saúde informou que, no sábado (4), o tempo de espera nos postos de atendimento voltou ao normal. As Unidades de Saúde da Família dos bairros Jardim dos Pássaros, Vila Rã e Cidade Atlântica, que antes atendiam apenas das 7h às 17h, passaram a funcionar até as 22h, sem necessidade de agendamento, com o horário estendido válido até domingo (5), podendo ser prorrogado.
A prefeitura também notificou a Sabesp sobre possíveis vazamentos e ligações clandestinas de esgoto na região da Enseada, que poderiam ter contribuído para o aumento dos casos de virose. A Sabesp já havia confirmado um vazamento de esgoto na rua Chile e interrompido o problema, realizando serviços de higienização na área afetada.
Além disso, a prefeitura enviou amostras de água coletadas em pontos estratégicos para o Instituto Adolfo Lutz, a fim de investigar a origem dos casos de gastroenterite aguda, que causa inflamações no estômago e intestino.
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