Diante da possibilidade de um ataque direto dos Estados Unidos, o Irã ameaça fechar o Estreito de Ormuz, rota estratégica por onde passa cerca de 20% do petróleo mundial. A medida seria uma retaliação ao possível envolvimento americano no conflito no Oriente Médio. Segundo a mídia dos EUA, já existem planos militares, e o presidente Donald Trump deve decidir nas próximas semanas.
Monitorado pela 5ª Frota da Marinha dos EUA, o estreito é vital para o comércio global de energia. Um bloqueio pode disparar os preços do petróleo, que já subiram 8% com os confrontos entre Israel e Irã. Analistas projetam que o barril pode chegar a US$ 130 em um cenário extremo.
Apesar de ameaças anteriores — como em 2019, após a saída dos EUA do acordo nuclear — o Irã nunca concretizou o bloqueio. O estreito, com apenas 33 km de largura em seu ponto mais estreito, conecta o Golfo Pérsico ao Mar da Arábia.
A passagem é essencial para exportações de membros da OPEP, como Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait e Iraque, além do Catar, que envia quase todo seu gás natural liquefeito pela região. Para reduzir a dependência, países como Arábia Saudita e Emirados buscam rotas alternativas. A capacidade ociosa atual em oleodutos da região é de cerca de 2,6 milhões de barris por dia.
Fonte: g1
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