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Intoxicação por metanol vítimas que ingeriram bebidas com suspeita de adulteração.

A crise de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas tem gerado um alerta de saúde pública. O estado de São Paulo acumula o maior número de ocorrências, com 25 casos de contaminação, sendo 18 em investigação e 7 confirmados. Até o momento, cinco mortes estão relacionadas à intoxicação, não divulgaram a identidade das vítimas, foi localizado algumas histórias de pessoas que tiveram a vida afetada após o consumo de bebidas adulteradas.

Rafael Anjos Martins, de 28 anos, comprou duas garrafas de gin, em uma adega na Cidade Dutra, na Zona Sul da capital. Horas depois do consumo, começou a passar mal e foi levado às pressas para o hospital. Os médicos realizaram procedimentos para remover a toxina do sangue, mas o metanol já havia atingido o cérebro e o nervo óptico, o jovem está em coma, internado em um hospital de Osasco, respirando com ajuda de aparelhos. A designer de interiores Radharani Domingos, de 43 anos, perdeu a visão após consumir três caipirinhas com vodca no bar Ministrão na Alameda Lorena, bairro nobre de SP. O local foi interditado. Bruna Araújo de Souza, de 30 anos, estava em um bar de São Bernardo do Campo, ela consumiu algumas doses de bebida, com vodca. Na manhã seguinte, começou a sentir dor intensa no corpo, falta de ar e visão embaçada. Foi levada a uma UPA da cidade, seu quadro se agravou rapidamente e ela foi transferida entubada para o Hospital de Clínicas de São Bernardo, onde permanece em estado grave. Wesley Pereira, de 31 anos, estava numa festa na Zona Sul da capital paulista, ele consumiu whisky que havia sido levado ao local, horas depois, passou mal e entrou em coma. Marcelo Lombardi, de 45 anos, dono de uma imobiliária na região do Sacomã, Zona Sul de SP, morreu após consumir doses de uma garrafa de vodca adulterada. A substância, é incolor e inodora, leva a sintomas semelhantes a uma ressaca, como náuseas, vômitos e tontura. Contudo, entre 6 e 24 horas após o consumo, surgem sinais graves, como visão turva e cegueira, que pode ser irreversível.

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Reprodução: G1