O governo do estado de São Paulo divulgou na tarde desta quinta-feira (11) que 1.065 pessoas aguardam um leito de UTI no Estado. O número foi divulgado durante uma coletiva de imprensa do governador João Doria (PSDB). O tucano mostrou um vídeo com vários casos de UTIs voltadas à Covid-19 lotadas. Na sequência, Doria afirmou que os hospitais paulistas estão quase chegando ao limite máximo de ocupação.
Na quarta-feira (10), subiu para três o número de pessoas com Covid-19 que morreram à espera de UTI no ABC Paulista. Dois óbitos já haviam sido registrado em Ribeirão Pires e o mais recente ocorreu na quarta em Diadema. A vítima era uma idosa de 75 anos.
Na região oeste da Grande São Paulo, que inclui os municípios de Barueri, Cajamar, Cotia e Osasco, a pandemia caminha para uma situação caótica. Ao todo, 38 pessoas aguardam leitos de UTI. Em Barueri, por exemplo, a Administração divulgou que 23 pacientes estão na fila por um leito.
Na região, a cidade com maior estrutura hospitalar é Osasco, onde o avanço no número de pacientes internados chamou a atenção das autoridades sanitárias. No dia primeiro de março, 60% dos leitos de UTI estavam ocupados. Em apenas uma semana, o índice disparou para cerca de 82%.
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Na última terça-feira (9), a Gazeta também divulgou que 11 pacientes morreram esperando por um leito de UTI em Taboão da Serra, na região sudoeste da Grande São Paulo. De acordo com a prefeitura, da última sexta-feira (5) até a noite de segunda-feira 11 pessoas, com idade entre 95 e 46 anos, foram a óbito. Na ocasião, outros 16 pacientes aguardavam transferência para um leito.
O governo de São Paulo anunciou na quarta-feira que vai criar 338 novos leitos para pacientes com Covid, mas admite que está cada dia mais difícil atender os doentes, principalmente os que chegam em estado grave.
Fonte: Gazeta de S. Paulo