Em luta bem sucedida contra a dependência química, Fábio Assunção, que é filiado ao PT desde 2017, diz que não quer “ser político nem administrar dinheiro público”
O ator Fábio Assunção classificou como “alegoria” a nomeação de Regina Duarte para a secretaria nacional de Cultura – que já foi substituída pelo galã de Malhação, Mário Frias – no governo Jair Bolsonaro, “um presidente que não atua”, segundo ele.
“Quando a Regina foi convidada, esperei ela começar o trabalho para dar minha opinião. Só que nada foi feito, nenhum projeto foi apresentado. Para mim, aquilo foi uma alegoria completa”, afirmou o ator em entrevista à revista Veja nesta sexta-feira (17), ressaltando que não sabe muito sobre a atuação de Frias. “O que sei do Mario Frias é que ele foi convidado para um evento na Câmara dos Deputados e nem apareceu”.
Travando uma batalha bem sucedida contra dependência química, o ator tem causado frisson nas redes sociais após emagrecer 28 quilos e adotar um modo de vida mais zen.
“Estou presente no agora, inteiro, realizado. Diariamente reforço minhas conexões espirituais e mantenho a cabeça focada em metas”, afirmou ao falar que o medo de uma recaída sempre o acompanha.
“Essa é uma questão que pauta a vida de qualquer pessoa que tem compulsão. O medo me acompanha sempre. Sei que não posso dar brechas e que há situações em que preciso ser firme e dizer não”, disse.
Convidado pelo ex-presidente Lula a integrar uma comissão sobre dependência química e filiado ao PT desde 2017, Fábio Assunção diz que não pretende entrar para a vida política.
“Não quero ser político nem administrar dinheiro público. Fui convidado a participar da comissão na época em que o Lula ia se candidatar à Presidência, mas ele foi preso antes”, disse.