Um dos presos, segundo o Ministério Público, exerce função de comando e integra o alto escalão da organização criminosa.
Quatro pessoas foram presas durante uma operação coordenada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) em cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. A ‘Operação Colorido’ teve, como alvos, integrantes de uma organização criminosa com atuação dentro e fora dos presídios. A ação também contou com apoio da Polícia Militar.
Além de quatro prisões temporárias, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de São Vicente, Santos e Guarujá. Um dos presos, segundo a promotoria, exerce função de comando e integra o alto escalão da organização criminosa.
O Ministério Público aponta que o investigado é envolvido com a aquisição de mais de R$ 200 mil em drogas de Corumbá (MS), rota do tráfico de cocaína. Em parceria com outro suspeito, a dupla contava com o apoio das companheiras para a movimentação de dinheiro ligado ao tráfico de drogas.
De acordo com o MP, o investigado passou a exercer função de comando na organização em 2019, após a transferência de um dos líderes a uma penitenciária federal. Uma advogada, envolvida na facção, avisou o suspeito que ele assumiria a posição de comando na organização. Ela foi alvo da ‘Operação Fast Track’, que teve o objetivo de desarticular a célula jurídica da organização na capital paulista, Brasília, Rondônia e Rio Grande do Norte. Ambas as operações foram deflagradas simultaneamente, na última quarta-feira.
Ainda de acordo com o MP, as investigações apontam que os advogados aproveitavam o contato com os presos para obter informações sobre ações criminosas, que deveriam ser executadas por integrantes da facção que estão nas ruas.