Pelo menos 240 moradias populares começam a ser estudadas no Parque Bitaru em São Vicente. Uma área de quase 7 mil metros quadrados pode ser destinada para a construção de moradias populares a serem habitadas por ocupantes de áreas de risco em São Vicente.
A doação definitiva área e a possibilidade de destinação dos recursos para a obra foram confirmadas hoje pela deputada federal Rosana Valle (PSB), o vereador Jhony Sasaki (PSB), a secretária de Habitação de São Vicente, Camila Oliveira e o superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) em São Paulo, Denis Oliveira.
Denis Oliveira, da SPU, informou a intenção do órgão de destinar a área para a viabilização de um projeto piloto que envolverá o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a SPU. Uma portaria conjunta regulamentando o programa do Governo Federal será publicada em breve. Enquanto isso, a deputada Rosana Valle já acionou a Prefeitura ade São Vicente para que apresente o projeto que definirá o número exato de unidades a serem edificadas no local.
A área fica nos fundos da Rodoviária de São Vicente, delimitada pelo Rio da Vó e perto da Rua Japão. Bem próximo já estão em construção 416 unidades populares, no Parque Bitaru. A secretaria Camila Oliveira acredita que a área comporte até mais que as 240 unidades.
A deputada Rosana Valle manterá contatos com o secretário Nacional da Habitação, Alfredo Santos, e com o ministro do MDR, Rogério Marinho, para apressar a publicação da portaria que poderá viabilizar os recursos para o novo conjunto.
“Fico muito feliz com a parceria da SPU, pois temos um grande déficit habitacional na região, de mais de 100 mil moradias, que precisa ser resolvido”, afirmou a parlamentar.
O vereador Jhony Sasaki ressaltou o empenho da deputada e enfatizou conhecer de perto os problemas habitacionais da Cidade. “Temos um deficit estimado de 25 mil pessoas, sendo que 40 mil não possuem regularização fundiária. Cresci no Bitaru e sei o quanto essas moradias serão importantes para os moradores de São Vicente”, alega Sasaki.
Rosana lembrou do desfecho positivo do Governo Federal, através da Caixa Econômica para a retomada das obras de 1.120 apartamentos no Conjunto Tancredo Neves III, em São Vicente, e mais outros 240 no Cantagalo, em Guarujá.
“Passamos no Bitaru e não nos conformamos em ver aquelas área sem uso enquanto temos, ao lado, a Comunidade do México-70, que precisa de moradias, além de tanta gente que está na fila de espera de uma moradia digna. Cresci num conjunto habitacional e sei como é importante ter um lugar para morar que não seja numa área de risco”, concluiu a deputada.