Yohan Gustavo, de apenas um ano, morreu cerca de 26 horas após ser liberado do Pronto-Socorro de Vicente de Carvalho, em Guarujá (SP), sem ter realizado exames. A mãe da criança, Alenne Nayjara da Silva, acusa o médico que o atendeu de negligência.
Segundo Alenne, o filho apresentava fortes dores abdominais, vômitos e estava há mais de 24 horas sem evacuar. Ao procurar atendimento, o profissional teria diagnosticado o caso como “gases presos” após apenas examinar a barriga do menino, sem solicitar exames ou raio-x, e o liberou com uma receita de medicamentos.
Ainda conforme o relato da mãe, o quadro da criança piorou nas horas seguintes, e durante a madrugada, Yohan sofreu uma convulsão. Ele foi levado ao Pronto Atendimento Municipal (PAM)Rodoviária, mas já chegou sem vida.
A declaração de óbito aponta como causa da morte insuficiência respiratória aguda, abdômen agudo obstrutivo e intussuscepção intestinal, condição em que uma parte do intestino se dobra sobre outra, provocando bloqueio intestinal e podendo interromper o fluxo sanguíneo.
Em nota, a Prefeitura de Guarujá informou que foi aberto um processo administrativo para apurar o caso. A Secretaria Municipal de Saúde comunicou o fato à Organização Social Instituto Bom Jesus, responsável pela gestão da unidade, que afastou o médico envolvido no atendimento.
A família aguarda o resultado da investigação e cobra justiça pela morte de Yohan.
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Fonte: G1







