A baixada santista, no litoral de São Paulo, é a região com mais casos de chikungunya. O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da doença.
A população da região que já contraíram a doença, relatam os sintomas, forte dores pelo corpo, manchas na pele, muita coceira e depois de alguns dias, dores e inchaços nas articulações, dores que dificultam até nas tarefas simples do cotidiano. Lembrando que se não tratado devidamente, por um profissional, as dores podem se tornarem crônicas.
Dos 2.169 casos registrados no Estado de São Paulo, 2.091 estão na Baixada Santista, ou seja, cerca de 96% dos casos. Em 2020, foram registrados 184 casos na região, o que representa um aumento de 1.036% em relação aos números deste ano. As cidades com maior número são: Santos, com 1.187 casos, Guarujá com 504 e São Vicente com 160 casos.
“Ele [mosquito] se dissemina de forma intensa em determinadas microrregiões. A gente viu isso na Bahia, na região norte do país e agora estamos observando isso aqui em São Paulo”, disse o médico infectologista Marcos Caseiro.
Segundo ele, as sequelas podem ficar com o paciente por bastante tempo. “Pessoas que tem alguma doença como artrite previamente são as pessoas que mais comumente têm evoluído para uma forma crônica”, fala.
Chikungunya
A pessoa com chikungunya apresenta febre, náuseas e vômitos, olhos avermelhados, pele avermelhada, dores articulares bilaterais (dor no joelho direito e esquerdo simultaneamente, por exemplo), dores de cabeça.
Os sintomas da dengue são febre, náuseas e vômitos, manchas pelo corpo, dores musculares, dores nas juntas, dores de cabeça, dores nos olhos, pequenos hematomas. Sinais de alarme: Dor abdominal, vômitos persistentes, água no pulmão, sangramento de mucosas, sonolência e letargia e pressão baixa.
Fonte: G1 Santos