Início Santos Prefeitos decidem por não recolocar a Baixada Santista na Zona Vermelha

Prefeitos decidem por não recolocar a Baixada Santista na Zona Vermelha

Reprodução: Facebook

Alegando que as decisões tomadas pelo Governo do Estado de São Paulo foram tomadas sem previsibilidade, ou seja, sem dar tempo de adequação às cidades da Baixada Santista, os nove prefeitos da Região optaram por ignorar a recomendação das equipes de João Doria (PSDB) e deverão seguir com os municípios funcionando como se estivessem na Zona Amarela.

A reunião do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) aconteceu um dia depois do Governo de São Paulo ter anunciado que nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e nos dias 1º, 2 e 3 de janeiro somente serviços essenciais, como farmácias e mercados, serão permitidos em todo o Estado. Bares, restaurantes e comércio, por exemplo, ficarão impedidos de receber clientes.

Surpreendidos com a decisão do governo tucano, os nove prefeitos fizeram uma nova, e possivelmente última reunião virtual deste ano para tentar entrar em um acordo sobre como proceder frente às decisões da esfera superior e eles decidiram por não acatar medidas sanitárias mais rigidas sob o argumento de que não haveria tempo para colocá-las em prática.

“Estamos mantendo a Baixada Santista na forma como ela se encontra hoje e contando com a responsabilidade dos comerciantes e das pessoas para manter tudo que já destacamos no que se trata dos cuidados da saúde. Foi uma decisão dos nove prefeitos devido à falta de previsibilidade porque entendemos que retroceder a Região para a Zona Vermelha é impraticável”, afirmou Paulo Alexandre Barbosa.

Esta decisão dos noves chefes do Executivo é divulgada pouco mais de duas horas depois do prefeito de Praia Grande ter feito duras críticas contra o Governo do Estado em suas redes sociais. Alberto Mourão destacou que não seria possível operacionalizar tais medidas restritivas a apenas dois dias do Natal. Ainda na mesma postagem, ele afirmou que todas estas mudanças deveriam ser debatidas, pelo menos, durante o mês de novembro para que os setores da economia tivessemm como se preparar.

“Precisamos de preparo, planejamento e organização. Seria impossível praticar no período e no tempo em que as medidas foram anunciadas. A capacidade de fiscalização seria dos municípios e também ficariam comprometidas em um período de tempo muito curto. E por isso decidimos manter a Baixada Santsita na Área Amarela e todos os comércios devem respeitar os protocolos desta fase, os cuidados devem ser permanentes porque a pandemia não acabou”, afirma Paulo Alexandre.

Reportagem: Diário do Litoral